Levada do Rei / Ribeiro Bonito

A nice 10km walk with fascinating colours and nature

Grutas do Paúl

A great set of amazing caves carved into the stone.

Boca das Voltas

Boca das Voltas is a secret viewpoint offering a great scenary. It is ideal to those who enjoy a nice walk in the middle of the forest.

Cais de São Jorge

An historic pier that was once the gate to the north of the island. A beautiful panoramic view at the tip of the pier.

Garganta Funda - Ponta do Pargo

A huge 140m waterfall in the middle of Ponta do Pargo's fields.

Arte de Portas Abertas - Old Town

A simple, old street that was transformed into an art galery. Look closely at each door. Discover its secrets!

Miradouro do Juncal

This viewpoint is located near Pico Arieiro and offers stunning views.

The Cliffs

Lets go for a walk along cliffs that reach from 250m to 500m altitude. The trail will present you with beautiful landscapes and interesting geological phenomena.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Madeira and Porto Santo Island - The perfect destination for your 2020 vacations! - Video

Madeira and Porto Santo Island - The perfect destination for your 2020 vacations! - Video




Assista a mais vídeos sobre a Ilha da Madeira:

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Mau olhado e curas populares - Ilha da Madeira

Mau olhado e curas populares - Ilha da Madeira



Lembra-se das rezas para curar o mau olhado? A Srª Filomena sabia-as de cor e salteado!
Veja este vídeo do Espaço Memória da RTP Madeira - 1984:



Publico aqui o que diz o Elucidário Madeirense:

"Ainda hoje é crença vulgar não só nos campos, mas também no Funchal, que há indivíduos dotados do poder de causar doença por meio dos órgãos visuais. Se uma criança começa a emagrecer sem causa conhecida, ou se o porco, a vaca, a ovelha ou a cabra adoecem sem ser de moléstia de fácil verificação, há sempre quem atribua esses males ao mau olhado, já que não é fácil achar para eles melhor explicação.
A árvore que dá bons frutos pode deixar de dá-los em virtude de mau olhado, e até os nossos alimentos não estão isentos dos sortilégios daqueles a quem o demónio concedeu o poder de fazer o mal, sem que a justiça lhes possa exigir responsabilidades.
Ninguém, segundo os crentes, pode fugir do mau olhado, mas curá-lo é coisa fácil, e nem mesmo se exige a presença do doente para que o tratamento dê bom resultado. Basta uma peça do vestuário da pessoa atacada, ou outro qualquer objecto que tocasse nesta, para que a curandeira proceda ao tratamento, com absoluta certeza de êxito.
Para verificar se uma pessoa está afectada de mau olhado, deita-se um pingo de azeite em agua; se o azeite alastra, é porque há o mau olhado, se se conserva unido, é porque ele não existe.
Reconhecida a existência do mau olhado, repete-se a experiência tantas vezes quantas forem necessárias para se conseguir que o azeite não alastre ao cair na agua. Logo que se alcança este resultado, está o doente curado. 0 tratamento pode durar ás vezes oito dias, não devendo a agua que serve num dia, ser utilizada nas experiências imediatas.
A curandeira profere as palavras seguintes, de cada vez que procede ao tratamento: Eu te curo em nome de Deus e da Virgem Maria; se te deram (o mau olhado) no comer, ou no beber, ou no rir, ou no zombar, ou na tua formosura, ou no teu andar, quem to deu nunca mais to torne a dar, e saia deste corpo e vá para o mar.
A crença no mau olhado é uma das poucas abusões que o progresso e a civilização não conseguiram destruir ainda entre nós. Tão arreigada está ela no animo das pessoas simples dos nossos cmpos, que não há conselhos nem advertências que as façam reconhecer o que há de ridículo e burlesco nos meios de que se servem as curandeiras para anular os supostos malefícios causados por certas criaturas aos seus semelhantes.
Os chifres que se vêm frequentes vezes sobre os chiqueiros, são colocados aí pelos donos dos suínos para obstar a que estes sejam influenciados pelo mau olhado ou pelo ar mau! Nos barcos de pesca também se guardam por vezes algumas pontas de boi para que o mau olhado não afugente o peixe, especialmente o atum e espécies vizinhas."






quinta-feira, 23 de julho de 2020

Amália Rodrigues na Ilha da Madeira

Amália Rodrigues na Ilha da Madeira

PT:
Se Amália ainda estivesse entre nós, teria completado 100 anos de vida. O Museu de Fotografia da Madeira assinala o centenário do nascimento deste autêntico símbolo Português, com a publicação de imagens captadas em 1950 e 1954 pelo estúdio Perestrellos Photographos, por altura da vinda de Amália à Madeira.

Amália da Piedade Rebordão Rodrigues (23 de julho de 1920 – 6 de outubro de 1999) – Fadista, Cantora e Atriz portuguesa.


Foto 1 e 2
16 de maio de 1950 – à chegada ao Cais da Pontinha
Perestrellos Photographos (008_amalia1950_env2000_per/010_amalia1950_env2000_per)



Foto 3
20 de maio de 1950 – a atuar nos jardins da “Quinta Vigia” (atual Pestana Casino Park Hotel)
Perestrellos Photographos (015_amalia1950_env2000_per)





Fotos 4 e 5
19 de maio de 1954 – à chegada no cais da Pontinha
Perestrellos Photographos (005_amalia_1954_per/009_amalia_1954_env3193_per) 



Foto 6
19 de maio de 1954 - nos jardins do Reid’s Hotel no dia da sua chegada
Perestrellos Photographos (019_amalia_1954_env3193_per)



Foto 7
20 de maio de 1954 – a atuar nas “Festas da Primavera” que decorreram nas chamadas “Quintas do Estado” (Quintas Pavão, Bianchi e Vigia)
Perestrellos Photographos (018_amalia_1954_env3193_per)


EN:
If Amália were still with us, she would be 100 years old today. The Museu de Fotografia da Madeira marks the centenary of the birth of this authentic Portuguese symbol, with the publication of images captured in 1950 and 1954 by the studio Perestrellos Photographos, when Amália came to Madeira.
Amália da Piedade Rebordão Rodrigues (July 23, 1920 - October 6, 1999) - Portuguese Fadista, Singer and Actress 

Fonte:SRTC, DRC
Fotografias: estúdio Perestrellos Photographos

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Top 10 - Melhores locais para mergulhar na Natureza - Ilha da Madeira

Top 10
Melhores locais para mergulhar na Natureza 
Ilha da Madeira


Com a chegada do verão e do tempo quente é habitual procurarmos locais aprazíveis para dar um bom mergulho. Apesar de termos várias praias e de todos os tipos, podemos igualmente optar por algo que inclua mais aventura e geralmente muito poucas pessoas. 
Os cursos de água na Madeira proporcionam várias oportunidades para um mergulho refrescante tanto para o corpo como para a alma. 
Clica nos links para mais informações.

Aqui fica a sugestão de um top 10: 

1- Lagoa da Dona Beija - Levada do Alecrim 
N 32° 45.404 /  W17° 6.722


Provavelmente a mais popular para o tradicional mergulho de verão. 
Os mais corajosos poderão subir pela margem esquerda, encontrar outras poças mais modestas ou mergulhar directamente na Dona Beija de uma altura de 8m.
  • Percurso acessível: 7km, sem desníveis.
  • Alguma exposição solar. 
  • Possibilidade de conjugar com a Lagoa do Vento (10km) 

N 32º45.611 / W 017º07.331


O seu percurso foi melhorado em 2018. A sua grande dimensão e as pequenas poças que lhe seguem oferecem muitas possibilidades para mergulhar. 
  • Percurso moderado: 10km com algum desnível. 
  • Boa exposição solar. 

N 32º49.105, W016º58.063


Percurso muito refrescante pois terás de atravessar o caudal da ribeira algumas vezes. 
  • Percurso difícil: 2.2km dentro da ribeira.
  • Fraca exposição solar. 

N 32º47.337 / W 016º58.335


O percurso começa na Falca de Cima numa vereda que começa por atravessar algumas casas e depois, na descida final, termina por entre latadas de vinha.
  • Percurso curto e moderado
  • Boa exposição solar.
  • Possibilidade de conjugar com a Levadas das Faias


N 32° 48.634, W 17° 6.944


Apesar de teres de andar dentro da ribeira, o caudal é fraco e as pedras são pequenas o que facilita o acesso a este bonito recanto do Chão da Ribeira.
  • Percurso curto e moderado. 
  • Fraca exposição solar.
  • Possibilidade de conjugar com a Ribeira do Seixal.

6- Ribeira do Seixal 
 32° 47.289 / W  17° 6.952


Estaciona junto à piscicultura no Chão da Ribeira (N 32° 47.800 / W 17° 6.843), avança em direcção à subida do Lombo Barbinhas mas não subas o trilho e sobe pela ribeira até chegares ao teu objectivo.
  • Percurso difícil.
  • Fraca exposição solar.
  • Possibilidade de conjugar com o Poço do Candeeiro.

N 32° 48.111 / W 016° 59.894


Segue a estrada de terra até o seu final. Atravessa a Ribeira da Camisa e segue um trilho pouco marcado na margem esquerda. Utilizando o trilho serão poucas as vezes que terás de andar dentro da ribeira.
  • Percurso curto mas difícil: 1km, parte dele atravessando a vegetação, parte dentro da ribeira.
  • Fraca exposição solar.
  • Possibilidade de conjugar com o Poço das Pulgas.

N 32° 47.951 / W 016° 59.916


Em 2020 foi alvo de algumas melhorias mas continua a ser exigente não só pelo seu trilho sem protecções mas também pelo seu desnível.
  • Percurso exigente e difícil: 5km com desnível.
  • Possibilidade de efectuar um percurso circular.
  • Fraca exposição solar.
  • Possibilidade de conjugar com a Cascata do Rabo do Burro.

9- Ribeiro Frio 
 N 32° 43.934 / W 16° 53.311


Subindo pela margem direita é possível aceder ao topo da rocha e mergulhar (5m). Continuando a subir a ribeira é também possível explorar mais poças. 
  • Percurso curto e acessível. 
  • Alguma Exposição solar.

10- Ribeira do Cidrão
N 32° 43.687 /  W 16° 57.839


Para além dos outros poços situados no Curral das Freiras, recomendo também uma visita até à Ribeira do Cidrão. Estaciona junto à ponte e sobe a ribeira até encontrares este bonito local. 
  • Percurso curto e moderado: 400m dentro da ribeira
  • Alguma exposição solar
  • Possibilidade de conjugar com o Poço dos Chefes


Uhm... estou a me sentir generoso... aqui vai um extra muito especial: 


11- A cascata encantada da Ribeira da Janela 
N 32° 46.432 W 017° 08.594


Nesta lista encontram locais de difícil acesso mas esta será a mais difícil de todas, não só pelo acesso mas também pela distância. 
Para poderes usufruir da melhor forma deste local, o melhor será acampar e passar a noite na área. 
Poderão começar na zona do Rabaçal e descer dentro da Ribeira da Janela até a cascata. 
Outra hipótese será descer a vereda do Galhano. 
Aqui (N 32° 47.330 W 017° 09.474) poderão acampar e no dia seguinte percorrer a Levada da Ribeira da Janela. 
  • Percurso longo e muito difícil. 
  • Boa exposição solar.
  • Oportunidade de conjugar com acampamento e Levada da Ribeira da Janela.
  • Poça magnifica com cascata só para vocês! 
Diz-nos nos comentários se o teu local favorito para mergulhar na Natureza está neste top 10 ou se achas que está em falta.
Bons mergulhos!


quarta-feira, 15 de julho de 2020

Casamento no Curral das Freiras - Madeira Antiga

Casamento no Curral das Freiras - Madeira Antiga

Fotografia antiga que mostra um cortejo matrimonial no Curral das Freiras: 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Cascata - Ribeira de São Nicolau - Ponta Delgada - Madeira Island

Cascata - Ribeira de São Nicolau  
Ponta Delgada, São Vicente - Madeira Island
N 32º49.244 W016º59.643


PT: 
Já anteriormente mencionamos a Ribeira de São Nicolau e seus pontos de interesse. A ribeira oferece uma bonita cascata na zona da Lombada: As Cascatas da Lombada.
O curso das águas não termina na Lombada. Pelo caminho passa por uma pequena zona de merendas ainda na Lombada e de seguida salta para a Ponta Delgada formando esta interessante cascata. 


O seu acesso é muito rápido, acessível e seguro.
No vídeo poderá confirmar que com uma saída de estrada (Caminho Velho do Lanço) de apenas minuto e meio consegue chegar até esta cascata. 


EN: 
We have already mentioned the Ribeira de São Nicolau and its points of interest. The stream offers a beautiful waterfall in the Lombada area: Cascatas da Lombada.
The water course does not end at Lombada. On the way, you pass through a small picnic area still in Lombada and then it jumps to Ponta Delgada forming this interesting waterfall.


Its access is very fast, accessible and secure.
In the video you can confirm that after exiting the road (Caminho Velho do Lanço) you'll only need a minute and a half to reach this waterfall.

...

A tradição dos TAPETES DE FLORES na Ilha da Madeira

A tradição dos TAPETES DE FLORES na Ilha da Madeira 



A música, a gastronomia e as ornamentações distinguem um dia festivo, uma romaria, uma procissão, de um dia comum na vida do madeirense. É tradição na ilha da Madeira avistarem-se, mesmo de longe, ornamentações florais, rico colorido que acompanha a linha reta ou curva dos caminhos, ruas, ruelas e becos – são os longos tapetes florais, autênticas passadeiras de flores naturais, que mãos humanas constroem, em formas tendencialmente geométricas, montadas através de moldes de madeira ou cartão duro, que funciona como um módulo, cujos espaços abertos são ocupados com flores, pétalas, musgos, verduras, revelando uma organização / composição em forma de padrão, por vezes assimilando-se a um arranjo floral ou empiricamente a uma forma fractal, como se encontra na Natureza (divisão e repetição rigorosa de formas). 


A feitura dos tapetes de flores resulta de um trabalho organizado por vizinhos, amigos, familiares, paroquianos, fregueses ou até por instituições das localidades. Se as cidades hoje aderiram a esta tradição, a verdade é que a sua raiz tradicional é, basicamente, rural, e quase sempre com relação direta a práticas religiosas, daí que surgem, alternadamente, e extravasando a largura do tapete, representações alusivas à Igreja, como a cruz de Cristo, o cálice, a hóstia, estrelas, corações, cordeiros, monogramas, etc. Os tapetes assumem relevância na marcação de itinerários por onde passam as procissões, bandas filarmónicas, comunidades / instituições paroquiais e multidões (gentes de fé ou simples curiosos). Destacam-se os tapetes florais para as festas em louvor do Santíssimo Sacramento, com solene ritual. Sobre o tapete passa o sacerdote, sob um pálio, transportando e exibindo uma custódia, normalmente dourada ou de prata dourada, a mais rica e moderna da igreja, com o Santíssimo Sacramento. A ladear o tapete seguem-se as bandeiras, pendões, anjos, irmãos das confrarias, festeiros, fiéis cumprindo promessas, banda de música e o povo. Mas semelhante ritual repete-se, por vezes, em outras festas de acordo com o orago das igrejas, embora de maior simplicidade. Recorde-se, ainda, por exemplo, a passagem da imagem de «Nossa Senhora de Fátima», na Madeira, em 1948, onde ruas foram atapetadas com flores. 


Para a construção dos tapetes de flores, a população local, nas vésperas das festas, e organizada por grupos, recolhe flores silvestres nas serras madeirenses, mas também conta com as flores plantadas nos jardins privados, e mais recentemente recorre a plantações realizadas de propósito para a construção dos tapetes, revelando uma organização atempada e até certa competição entre sítios e freguesias para que a sua porção de tapete seja a mais bonita ou vistosa. Desde sempre os forasteiros ficaram encantados com as plantas e flores da Madeira, como testemunhou Isabel de França, no seu «Jornal de uma visita à Madeira e Portugal: 1853-1854». Isabel de França ficou deslumbrada com as serras verdejantes, mas também com as giestas, trepadeiras, balsaminas, fetos, urzes, murtas, musgos, e especialmente com os jardins onde abundavam gerânios, mimos, bálsamos, acácias, rosas bravas, açucenas, jarros, madressilvas, etc. Curiosamente muitas destas flores ainda compõem os tradicionais tapetes de flores, predominando cores e cheiros. 


Os tapetes são construídos com uma largura entre os 50 cm e os 80 cm e um comprimento de centenas de metros, atingindo em algumas localidades mais de um quilómetro, sendo utilizada uma grande diversidade de materiais naturais. Na base ou cama do tapete são aplicados musgos ou verduras cortadas, como o cedro, o buxo, a urze, etc. Por cima, a contrastar com a base, são colocadas as flores, desfolhadas (“despencadas”, como diz o povo) ou inteiras, de grande diversidade formal e de intenso colorido, que estão meticulosamente arrumadas em caixas, cestos ou baldes, por cores e tonalidades. Entre muitas variedades são comummente utilizadas as hortênsias (“os novelos”), as coroas de Henrique, as dálias, as próteas, as gerberas, as rosas, os brincos-de-princesa, as sardinheiras, os não-me-deixes, ou mesmo os sapatinhos e as estrelícias, introduzidos mais recentemente. Na realização de determinados motivos, há o recurso pontual a outros materiais como a farinha, farelo ou aparas de madeira.


Os tapetes florais, em meados do século XX, em pleno Estado Novo, também foram muito empregues em acontecimentos profanos aquando da passagem de entidades governamentais. Por exemplo, a 22 de junho de 1941, na inauguração dum troço da Estrada Regional, entre os Prazeres e a Ponta do Pargo, registou-se que nesta última localidade o cortejo passou “sobre uma alcatifa de musgos” e na ponte da ribeira da Maloeira “o chão tem um tapete policromo, em que os musgos dão um piso macio. Legendas: «Viva Carmona!», «Viva Salazar», «Viva o sr. Governador Civil», «Viva a Junta Geral” e «Sêde Bemvindos»”. 



Texto: Paulo Ladeira e Rita Rodrigues
Fotografias: DRC/Paulo Ladeira, Museu Etnográfico da Madeira/Hélder Ferreira, Museu de Fotografia da Madeira – Atelier Vicente´s

terça-feira, 7 de julho de 2020

As cascatas da Lombada - Chamusca e São Nicolau - Madeira Island

As cascatas da Lombada - Chamusca e São Nicolau

Distância ida e volta: 1,4km
Tempo: 30/45m


PT:
O sítio da Lombada na Ponta Delgada é um dos locais na costa norte da Madeira que oferece muitas opções interessantes: Poço das Pulgas, Cascata do Rabo do Burro, Canyoning na Ribeira da Camisa, Parque de Merendas, subida até o Topo das Queimadas, etc...
Hoje vamos abordar duas cascatas que podem ser visitadas sem grandes esforços. 


O percurso tem o seu início junto ao bar A Vereda com a devida sinalização para as cascatas. 
Apesar de ser possível subir com o carro a íngreme estrada de cimento, recomendamos que faça o percurso calmamente a pé pois não é muito longo e poderá usufruir mais calmamente da paisagem panorâmica.
Após terminar a subida encontrará a bifurcação com a sinalização indicando para um lado a Cascata da Chamusca e para o outro a Cascata São Nicolau. 
A Ribeira de São Nicolau tem também uma cascata interessante mas já na Ponta Delgada: 
Cascata - Ribeira de São Nicolau.
Quando o percurso está limpo pode ser feito sem grandes dificuldades. Ainda assim será necessário alguma cautela na abordagem final à cascata da Chamusca junto ao poço que transborda alguma água. 

Bom passeio! 


EN:
Lombada in Ponta Delgada is one of the places on the north coast of Madeira that offers many interesting options: Poço das Pulgas, Rabo do Burro Waterfall, Canyoning in Ribeira da Camisa, Picnic Park, climbing to Topo das Queimadas, etc. ...
Today we are going to address two waterfalls that can be visited without much effort.

The trail starts next to the bar A Vereda with the appropriate sign to the waterfalls.
Although it is possible to drive in the steep cement road, we recommend that you take the route calmly on foot as it is not very long and you can enjoy the panoramic landscape more calmly.
After finishing the climb, you will find the bifurcation with the signs indicating Cascata da Chamusca on one side and Cascata São Nicolau on the other.
Ribeira de São Nicolau also has an interesting waterfall, but already in Ponta Delgada:
When the route is clean it can be done without great difficulties. Even so, some caution will be necessary in the final approach to the Chamusca waterfall next to the well that overflows some water.

Have a good walk!


GPS: 

Powered by Wikiloc

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Madeira - Safe to Discover

Madeira - Safe to Discover


PT:
O Arquipélago da Madeira está empenhado em posicionar-se como um destino seguro e está a trabalhar em conjunto com a SGS, empresa mundialmente líder em certificação, para garantir as melhores práticas em todo o Arquipélago a fim de minimizar o risco de ressurgimento da Covid-19. 

O processo de certificação está disponível para todas as empresas no setor do turismo, sendo facilmente identificável pelo logótipo, sob a alçada “MADEIRA SAFE TO DISCOVER”. A maioria das empresas locais está também a adotar o selo “CLEAN & SAFE”, criado pela VisitPortugal. 

Além disso, a Madeira foi pioneira no desenvolvimento de um documento de boas práticas para fazer face à Covid-19. Estas medidas oferecem um maior conforto aos viajantes e visam, em última instância, o bem-estar de todos. 

Todas as iniciativas acima referidas sustentam os esforços do Arquipélago para se assumir inequivocamente como um destino turístico seguro para todos os seus visitantes.

Consulte o documento para conhecer todas as regras e recomendações para descobrir de forma mais segura a Madeira: 
Toda a informação em português


EN:
Madeira Islands are focused on being positioned as a safe destination and are working with SGS, the world leader in certification, to ensure good practices across the destination to minimise risks in the wake of Covid-19. 

The certification process is available to all companies in the tourism sector, easily identified by the logo appearing under the umbrella, “MADEIRA SAFE TO DISCOVER”. Most local companies are also adopting the “CLEAN & SAFE” stamp, created by VisitPortugal. 

Furthermore, Madeira was a pioneer in the development of a good practices document to deal with Covid-19. These measures will provide comfort to those who travel and are ultimately, for the wellbeing of all. 

All these initiatives underpin the destination’s determination in ensuring a safe tourism destination for all visitors.

See the document to know all the rules and recommendations to discover Madeira safely:

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Bonecas de massa da ilha da Madeira

Bonecas de massa da ilha da Madeira


As "bonecas de massa" ou “bonecas de maçapão” eram figuras comestíveis, confecionadas com farinha de trigo (massa de pão) e eram vendidas, tradicionalmente, nos nossos arraiais.
O casal de bonecos simboliza a união e, portanto, a fertilidade e a fecundidade. Presenças obrigatórias nos arraiais, estas figuras eram exibidas pelos romeiros, sendo colocadas nos chapéus, penduradas nos colares de rebuçados ou transportadas na mão por crianças e adultos. O uso de figuras rituais modeladas em massa de pão remonta à Antiguidade. Usualmente associadas a rituais de fertilidade, ao culto dos mortos ou a rituais agrícolas, relacionados com a regeneração e proteção das sementeiras, estes “bonecos comestíveis” ocupam um lugar muito específico entre a doçaria e os pães figurativos, tendo sido o seu fabrico muito comum na Idade Média.


Em Portugal a par da doçaria conventual, amplamente difundida a partir do século XVI, surgiu também uma outra, de caráter profano, comercializada nas romarias pelos vendedores ambulantes, na qual se incluía vários tipos de doces e pão, cuja morfologia variava de região para região. As suas formas iam desde figuras antropomórficas, a figuras relacionadas com a flora e a fauna ou inspiradas em motivos populares, nomeadamente o coração, símbolo muito enraizado na cultura popular portuguesa. Desconhece-se ao certo a origem deste figurado de maçapão vendido no nosso arquipélago, por altura das Romarias, nos chamados arraiais. É, no entanto, provável que tenha sido introduzido pelos primeiros colonos e se tenha transformado, ao longo do tempo, pelas mãos e criatividade das nossas artífices, distinguindo-se pelas suas originais formas e cores. As figuras produzidas são morfologicamente variadas e possuem diferentes dimensões: o casal, inspirado na figura humana feminina e masculina, símbolo de fertilidade e fecundidade, o galo, que simboliza a vigilância e o trabalho e relaciona-se com cultos ancestrais de proteção na doença, as pulseiras ou argolas, símbolos do eterno retorno e da eternidade e os cestinhos encanastrados. 


Todas as fases de fabrico exigiam muita habilidade: havia que preparar a massa, tendê-la, modelar as figuras, ornamentá-las e cozê-las. As matérias-primas utilizadas nestes artefactos eram farinha, água e fermento para fazer a massa, corante de ovo para lhes dar cor, papel de seda azul e vermelho para ornamentar as figuras e sementes, nomeadamente de “bananeira de jardim” ou de “cebolinho”, para colocar nos olhos dos bonecos e passarinhos. Depois vai ao forno durante 20 minutos e está pronta a ser vendida.



Brasão de armas da freguesia do Caniço, município de Santa Cruz, em cujo escudo figuram as bonecas de massa típicas da zona:


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