Levada do Rei / Ribeiro Bonito

A nice 10km walk with fascinating colours and nature

Grutas do Paúl

A great set of amazing caves carved into the stone.

Boca das Voltas

Boca das Voltas is a secret viewpoint offering a great scenary. It is ideal to those who enjoy a nice walk in the middle of the forest.

Cais de São Jorge

An historic pier that was once the gate to the north of the island. A beautiful panoramic view at the tip of the pier.

Garganta Funda - Ponta do Pargo

A huge 140m waterfall in the middle of Ponta do Pargo's fields.

Arte de Portas Abertas - Old Town

A simple, old street that was transformed into an art galery. Look closely at each door. Discover its secrets!

Miradouro do Juncal

This viewpoint is located near Pico Arieiro and offers stunning views.

The Cliffs

Lets go for a walk along cliffs that reach from 250m to 500m altitude. The trail will present you with beautiful landscapes and interesting geological phenomena.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Levada das Faias - Boaventura


A Levada das Faias, também referida, no Plano Regional da Água, como Levada da Silveira da Boaventura, tem início na Ribeira do Porco, próximo do sítio do Lombo do Urzal, e estende-se até ao extremo oeste, acima do túnel rodoviário do Arco de São Jorge, passando antes pela Fajã do Penedo. A levada está transitável mas não possui protecções. Algumas passagens são estreitas e escorregadias. A área de maior dificuldade é na cascata da Ribeira do Fojo (N 32° 47.534 W 016° 58.081) onde terá de passar agachado, utilizando as laterais da levada, ou preferencialmente descalço dentro da levada. Poderá descer até à base da cascata para poder vê-la na sua totalidade. Na madre da levada, poderá subir alguns metros na ribeira para encontrar poças com profundidade suficiente para um bom mergulho. 
Poderá combinar esta levada com a Levada dos Tornos que passa no mesmo lado do vale mas a uma altura superior.











Levada das Faias, also referred to in the Regional Water Plan as Levada da Silveira da Boaventura begins at Ribeira do Porco, near the population of Lombo do Urzal, and extends itself to the west through Fajã do Penedo until it reaches the lands above the road tunnel of Arco de São Jorge. 
The path is in reasonable conditions but lacks protections. Some passages are narrow and slippery. The most difficult area is in Ribeira do Fojo Waterfall (N 32° 47.534 W 016° 58.081) where the passage has to be accomplished crouched with the feet inside the water channel (or at its edges). You can descend to the base of the waterfall to be able to see it entirely. At the source of the levada you can climb some meters in the river to find ponds deep enough for a good swim.
You can combine this route with Levada dos Tornos that passes on the same side of the valley but at a higher level.

Lombo do Urzal-Levada das Faias-Túnel para o Arco de São Jorge: 11km-3h30
Fajã do Penedo-Levada das Faias-Lombo do Urzal: 5km-2h
Lombo do Urzal-Levada das Faias-Fajã do Penedo-Levada dos Tornos-Lombo do Urzal: 18km-7h

GPS: 
Faias + Tornos:

Faias:

sábado, 19 de setembro de 2015

Ameixieira - Ribeira do Pico - Ribeira Brava


Distância Total / Total Distance: 10,3 km

Tempo / Time: 3h30 (a pé / walking)

GPS:



A Ribeira do Pico nasce aos pés do Pico Grande e junta-se ao curso da Ribeira Brava na zona da Serra d'Àgua. É aqui no centro Serra d'Àgua, mais propriamente na rotunda, que se pode efectuar o desvio para a estrada que acompanha o percurso da Ribeira do Pico em direcção à Ameixieira.

Os primeiros metros são possíveis de fazer com um carro comum. Após passar pela Levada do Norte, a estrada vai alternando entre terra batida e cimento e é apenas recomendada a veículos todo o terreno. Este é um percurso simples que oferece um olhar sobre os campos cultivados com os típicos palheiros e uma paisagem fortemente marcada pelos picos que rodeiam esta área.

Para além de se cruzar com a Levada do Norte, este percurso tem também ligação ao Caminho Real da Encumeada (PR12).


English:

Pico Ribeira is born at the feet of Pico Grande and joins the course of Ribeira da Serra d'Àgua. Here in the center of Serra d'Àgua, more specifically on the roundabout, you can make the detour to the road that follows the route of Ribeira do Pico towards Ameixieria.

The first meters are possible to make on a regular car. After passing through the Levada do Norte, the road interchanges between dirt and concrete and is only recommended for off-road vehicles. This is a simple path that offers a glimpse into the cultivated fields with typical barns and a landscape strongly marked by the peaks that surround this area.

In addition to intersecting with the Levada do Norte, this route also links to the Caminho Real da Encumeada (PR12).

Cascatas do Lombo




Total: 1,2km, 30 minutos

Em pouco mais de 600m passamos do alcatrão da Via Expresso para uma área onde a Natureza está intocada. Pelo meio e para que a transição seja suave, iremos caminhar por entre pequenos palheiros e terrenos cultivados onde a vinha é dominante.
Todo o percurso até a ribeira é feito numa vereda em boas condições e sem qualquer perigo.
Os últimos metros serão percorridos dentro da ribeira.
O sinal GPS é fraco nesta área. Sobe um pouco até veres a cascata de 170m.
Os mais audazes poderão subir um pouco mais para ver a cascata de 100m que se encontra à direita da maior.
Evita fazer este percurso à noite, quando as condições climatéricas não são as melhores e quando o caudal da ribeira for demasiado elevado.
Procura sempre respeitar os agricultores, as vinhas e o ambiente.


English:

Total: 1,2km, 30 minutes
In just over 600m we go from the Express Highway's tarmac to an area where nature is untouched. Between both and so that the transition may be smooth, we will walk among small barns and cultivated land where the vineyard is dominant.
All the way to the river is done on a footpath in good conditions and without any dangerous areas.
The last meters will be done within the stream.
The GPS signal is very weak in this area. Go up a bit and look for the 170m waterfall.
The more daring explorers can climb a bit more to see the 100m waterfall that is located on the right side of the bigger one. 
Avoid doing this walk at night, when the weather conditions are not the best and when the flow of the river is too high.
Always respect the farmers, the vineyards and the environment.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Vereda da Vigia - Porto Moniz

Distância Total / Total Distance: 800m 

Tempo / Time: 30m

GPS:


Vídeo / Video:




História / History: 





Pouca gente sabe mas é um facto.

Toda a gente associa a pesca da baleia ao Caniçal mas a primeira “fábrica” existiu na foz da Ribeira da Janela e não no Caniçal.

A instalação da primeira armação baleeira na Madeira deu-se em 1940, com a chegada à Madeira dos primeiros baleeiros e das primeiras baleeiras vindas dos Açores e com construção de um “traiol” (Designação dada a estações de processamento rudimentares, que permitiam a extracção do óleo pelo meio de panelas de grande dimensão, assentes sobre fogo directo. Estas estações eram frequentemente desprovidas de rampas para varagem dos animais) localizado a Este da foz da Ribeira da Janela, no concelho do Porto Moniz.


Só no início de 1941 é que se deram os primeiros abates que ocorreram na
zona Norte e esses animais foram transformados em óleo no referido “traiol”.

Em 1942 foi construída mais um “traiol”, desta vez no Caniço, mais concretamente no calhau do Garajau, esta construção visava aumentar a capacidade produtiva da armação baleeira e em poucos anos levou ao abandono do primeiro.

No fim da década de 40 foi iniciada a construção da fábrica do Caniçal, que substituiu o “traiol” do Garajau. Esta construção veio aumentar a capacidade produtiva da Empresa Baleeira da Madeira, por se tratar de uma unidade fabril muito mais moderna e melhor equipada.

O sucesso desta actividade baseou-se na construção de uma rede de vigias que, posicionadas em zonas costeiras altas, permitiam uma cobertura integral da costa da Ilha da Madeira, bem como uma cobertura parcial dos mares das Desertas e Porto Santo. Desta forma a ilha da Madeira possuía 8 vigias, sendo uma delas no Pico da Cruz (No complexo militar do RG3, em S. Martinho) e outra na Ponta do Garajau (Abaixo da estátua do Cristo Rei, no Caniço). Esta rede completava-se com 2 vigias na Deserta Grande. 1 no Bugio e 2 no Porto Santo. Estes edifícios davam abrigo aos homens que sondavam o mar em busca dos “espartos” (Termo importado dos Açores, para designar o sopro característico dos grandes cetáceos).

A caça atingiu o seu auge neste arquipélago na década de 50 e 60, com o pleno funcionamento das já referidas instalações fabris.


Nos anos setenta, com o crescimento do movimento internacional para a defesa das baleias, houve uma interdição de comercialização dos produtos extraídos destes animais por alguns países, que até então eram os principais compradores da produção madeirense, nomeadamente os Estados Unidos da América, a Inglaterra e a França. Essa interdição conduziu ao fim voluntário da baleação no arquipélago, que cessou em 1981.


A partir de 1986, o Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M tornou as águas em redor do Arquipélago da Madeira, até às 200 milhas, numa espécie de santuário para baleias, golfinhos e outros mamíferos marinhos, nomeadamente para o raro lobo-marinho.


Desses tempos na Ribeira da Janela ainda restam alguns resquícios. Desde logo a vigia das baleias e a vereda que lhe dá acesso, no Porto Moniz. A “vigia” está estrategicamente localizada para poder observar a maior área de mar. Foi, noutros tempos, o local escolhido para a observação da passagem de cetáceos.

Quando era visto alguma baleia, o funcionário da vigia emitia sinais para o Porto saindo de imediato os pescadores para a sua captura. A baleia era depois rebocada para o calhau da Ribeira da Janela e esquartejada. A cozedura para fazer o azeite era feita com lenha das serras da Ribeira da Janela ali levada por gente da Ribeira da Janela que tirava algum proveito económico da actividade.

Também ainda restam vestígios (poucos) da velha “fábrica”. Para além das memórias orais de, hoje, velhinhos que se lembram da "fábrica", nalguns poios da beira mar (sobretudo Contreiras, Quebrada do Mar e Enseada) era frequente fazer de ossos de baleia estacas para suportar a latada das vinhas.

As vértebras das baleias eram usadas para bancos de cozinha.

O Museu da Baleia situado no Caniçal, narra toda a história da caça à baleia decorrida no arquipélago da Madeira. Os aspectos da biologia e da protecção das baleias e golfinhos são abordados na exposição contribuindo para a sensibilização de todos para a necessidade de preservar estes animais.



English:

Few people knows it but it is true.

Everyone associates whale fishing to Caniçal but the first "factory" existed at the mouth of Ribeira da Janela and not in Caniçal.

The installation of the first "factory" in Madeira took place in 1940 with the arrival of the first whalers to Madeira and the first whaleboats coming from the Azores and the construction of a "traiol" (name given to rudimentary processing stations, which allowed the extraction oil by means of large pots, put on direct heat. These stations were often deprived of animal beaching ramps) located east of the mouth of the Ribeira da Janela, in the municipality of Porto Moniz.

It was only in the early 1941's that the first killing occurred in the north and these animals were processed into oil in that "traiol."

In 1942 one more "traiol" was built, this time in Canico, specifically in the pebble beach of Garajau, this construction was intended to increase the productive capacity and in a few years led to the abandonment of the first.

At the end of the 40s the construction of the factory in Caniçal was started, which replaced the"traiol" in Garajau. This construction has increased the productive capacity of the Whaling Company of Madeira, because it was a plant much more modern and better equipped.



The success of this activity was based on building a network of lookouts who were placed high in coastal areas, allowing a full coverage of the coast of Madeira, as well as a partial coverage of the seas of Desertas and Porto Santo. Thus the island of Madeira had eight lookouts, one of them in Pico da Cruz (In the RG3 military complex in São Martinho) and one in Ponta do Garajau (Below the statue of Christ in Caniço). This network was completed with two lookouts in Deserta Grande one in Bugio and two in Porto Santo. These buildings gave shelter to the men who scanned the sea in search of "espartos" (term imported from the Azores, to designate the characteristic breath of large cetaceans).

The game peaked in the islands in the 50s and 60s, with the full operation of the aforementioned plants.



In the seventies, with the growing international movement to defend the whales, there was a ban on marketing of products derived from these animals by some countries, which until then were the main buyers of Madeira production, including the United States of America, England and France. This prohibition led to the voluntary end of whaling in the archipelago, which ceased in 1981.

Since 1986, the Regional Legislative Decree No. 6/86/M made ​​the waters around the archipelago, up to 200 miles in a kind of sanctuary for whales, dolphins and other marine mammals including the rare monk seal.


From these times in Ribeira da Janela few remnants remain. Only the whales lookout and the path that gives access to it in Porto Moniz. The lookout is strategically located in order to observe the largest area of sea. It was, in other times, the site chosen for the observation of the passage of cetaceans.

When a whale was seen, the man in the lookout emitted signals to the Port and the fishermen immediately left for their catch. The whale was then towed to the pebble beach in Ribeira da Janela and quartered. The cooking to get the oil was to made ​​with wood from the mountains of Ribeira da Janela and carried by people of Ribeira da Janela that took some profit of that economic activity.



There are also still traces (few) of the old "factory." In addition to the oral memories of old men who remember the "factory", some lands by the sea (especially in Contreiras, Quebrada do Mar and Enseada) used to make stakes out of whale bones to support the vines trellis.

The vertebrae of whales were used for kitchen stools.

The Whale Museum located in Caniçal, narrates the history of whaling elapsed in the archipelago of Madeira. Aspects of biology and protection of whales and dolphins are covered by the exhibition helping to raise awareness of all to the need to preserve these animals.

         


The best places to stay in Madeira

Feel like a local, find great places to stay and win a bonus for your first visit!

Ajuda a nossa página / Help us maintain this page

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Videos

Activities in Madeira