Levada do Rei / Ribeiro Bonito

A nice 10km walk with fascinating colours and nature

Grutas do Paúl

A great set of amazing caves carved into the stone.

Boca das Voltas

Boca das Voltas is a secret viewpoint offering a great scenary. It is ideal to those who enjoy a nice walk in the middle of the forest.

Cais de São Jorge

An historic pier that was once the gate to the north of the island. A beautiful panoramic view at the tip of the pier.

Garganta Funda - Ponta do Pargo

A huge 140m waterfall in the middle of Ponta do Pargo's fields.

Arte de Portas Abertas - Old Town

A simple, old street that was transformed into an art galery. Look closely at each door. Discover its secrets!

Miradouro do Juncal

This viewpoint is located near Pico Arieiro and offers stunning views.

The Cliffs

Lets go for a walk along cliffs that reach from 250m to 500m altitude. The trail will present you with beautiful landscapes and interesting geological phenomena.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Furado Velho e a Levada Velha do Rabaçal - Off the beaten path



PT: 
O Furado Velho e a Levada Velha do Rabaçal eram em tempos regularmente utilizados pelos turistas para chegar à pitoresca área do Rabaçal.

O pitoresco lugar do Rabaçal fica situado no interior da ilha, numa altitude de mil metros acima do nível do mar. As águas aproveitadas no Rabaçal para a alimentação das levadas, são constituídas pelas fontes originárias da Ribeira da Janela. 

Tem-se por vezes afirmado que datam do domínio filipino as primeiras tentativas feitas para o aproveitamento das águas do Rabaçal para irrigação, mas não existe qualquer documento ou informação de origem segura que inteiramente o confirme. Quando no ano de 1835, se iniciaram os trabalhos de construção, encontraram-se videntes vestígios de antigas explorações que, segundo as mais acertadas probabilidades, devem remontar-se ao terceiro quartel do século XVIII. 

Devemos fixar aqui uma data memorável na história das obras do Rabaçal — a de 16 de Setembro de 1855 — em que as águas atravessando pela primeira vez o túnel das Estrebarias, passaram do norte para o sul da ilha a fertilizar vastos terrenos que se achavam incultos.

No decurso das obras, cuja realização levou mais de meio século, sofreram elas várias modificações. Para conduzi-las ao seu termo final, despendeu-se a avultada soma de quase 186 contos de réis, mas o grandioso empreendimento aí está a testar eloquentemente o que valem o zelo, a dedicação e o amor de alguns homens pelas prosperidades e bem estar da nossa terra. 

São duas as levadas do Rabaçal - a levada velha e a levada nova. As obras da levada velha só acabaram em 1860 e as da levada nova só ficaram definitivamente concluídas em 1890. Esta última levada é alimentada pelas águas das 25 Fontes e Fonte do Cedro (Ribeira dos Cedros).
Com a utilização da levada nova, a Levada do Furado Velho deixou de ser utilizada e caiu no esquecimento.



EN:
The Old Tunnel and the Levada Velha do Rabaçal (The Old Rabaçal Levada) were once regularly used by tourists to reach the picturesque area of Rabaçal.

This scenic location named Rabaçal is located inside the island, at an altitude of a thousand meters above sea level. The water used in Rabaçal for feeding the levadas, is taken from the sources that form Ribeira da Janela.

Some state that the first attempts to use the waters from Rabaçal for irrigation date back from the Philippine Reign, but there is no document or information that securely confirms this origin entirely. When the construction works started in 1835, traces of ancient constructions were found and according to the more probable estimates, they may be traced back to the third quarter of the eighteenth century.

We fix here a memorable date in the history of Rabaçal - September 16th, 1855 - when the waters crossed for the first time the Estrebarias Tunnel, going from the north to the south of the island to fertilize vast grounds that were uncultivated.

During the works, which took more than half a century, there were several changes. To finish the levada, they spent a large sum, but the great enterprise is still here to eloquently test the zeal, dedication and love of some men for the prosperity and well-being of our land.

There are two levadas in Rabaçal: the old and the new. The works of the old levada ended only in 1860 and the new levada were only finally completed in 1890. The new levada is fed by the waters from 25 Fontes and Fonte do Cedro (Ribeira dos Cedros).
With the use of the new levada, the old levada was no longer used and was forgotten.




GPS:





segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cabeço do Guilherme / Slot Ter Hooge - Porto Santo


Cabeço do Guilherme / Slot Ter Hooge
N 33° 05.857 W 016° 20.034


PT: 

Este local de acesso simples está localizada perto de um marco geodésico e irá te proporcionar uma boa paisagem para a costa norte e para os principais picos da ilha.

Aos teus pés terás a enseada do Porto do Guilherme.

Foi em 19 de Novembro de 1724 que o navio Slot ter Hooge, da Companhia Holandesa das Índias Orientais - Vereenigde Oostindische Compagnie, regressado de Batavia, na actual Indonésia, com destino a Amesterdão, naufragou na ilha do Porto Santo, no arquipélago da Madeira. Ao se aproximar de Portugal, uma tempestade alterou o curso do navio e na impossibilidade de corrigir a sua rota, embateu nas rochas da costa norte do Porto Santo. Em poucos minutos o navio desapareceu na a enseada do Porto do Guilherme. Dos 254 passageiros a bordo, apenas 33 se salvaram. 


O navio carregava baús com barras e moedas de prata.
A Companhia Holandesa das Índias Orientais esperava recuperar grande parte da sua carga. Com esse objectivo contactaram o Inglês John Lethbridge. Lethbridge tinha desenvolvido um mecanismo de mergulho que parecia um barril com tamanho suficiente para caber um homem. Deitado face ao fundo marinho, o operador podia executar manobras de pequena amplitude com os braços, que saíam através de vedantes em cabedal, para fixação de cabos e âncoras aos bens recuperáveis. 
O seu trabalho foi bem sucedido e um ano mais tarde já havia recuperado 349 das 1500 barras de prata, algumas moedas e dois canhões. Ele continuou por mais cinco anos e no final, apenas 250 barras de prata e algumas moedas continuaram desaparecidas. 

250 anos mais tarde o Belga Robert Sténuit descobriu numa foto de um artefacto antigo, as coordenadas do naufrágio. Depois de negociar e chegar a acordo com o governo holandês e português, iniciou em 1975 as suas buscas juntamente com uma equipa de 4 mergulhadores.
Quando terminou, Sténuit recuperou uma colecção incrível de artefactos, moedas e barras de prata.


Uma pequena parte do espólio do Sloot ter Hooge recuperado em 1974 permaneceu na Casa Colombo – Museu de Porto Santo. Retomados alguns mergulhos na década de 1980, foram recuperados mais artefactos, hoje conservados na ala de reservas do Museu Quinta das Cruzes, no Funchal.



EN:
This location with a simple access is located near a geodesic landmark and will provide you with a good landscape to the north coast and the main peaks of the island.
At your feet you'll have the inlet of Porto do Guilherme (Port William).
It was on November 19, 1724 that the ship Slot ter Hooge, from the Dutch East India Company - Vereenigde Oostindische Compagnie, returned to Batavia in the current Indonesia, bound for Amsterdam, shipwrecked on the island of Porto Santo in the Madeira archipelago. When approaching Portugal, a storm changed the ship's course and it crashed on the rocks of the north coast of Porto Santo. In a few minutes the ship disappeared into the inlet of Port William. Of the 254 passengers aboard, only 33 were saved.

The ship was carrying chests with bars and silver coins.

The Dutch East India Company hoped to regain much of its cargo. Therefore they contacted the English John Lethbridge. Lethbridge had developed a diving mechanism that looked like a barrel large enough to fit a man. Laying over the seabed, the operator could perform small range maneuvers with their arms, that came through leather seals, for fastening cables and anchors to recoverable objects. Their work was successful and a year later he had recovered 349 of 1500 bars of silver, some coins and two cannons. He continued for five years and in the end only 250 silver bars and some coins remained missing.

250 years later the Belgian Robert Sténuit found in a photo of an ancient artifact, the coordinates of the shipwreck. After negotiating and reaching an agreement with the Dutch and Portuguese government, he began his search in 1975 along with a team of 4 divers. 

When finished, Stenuit recovered an incredible collection of artifacts, coins and silver bars. 
A small part of the collection stayed at Casa Colombo - Museu de Porto Santo. 
In some recent dives in the 1980s, more artifacts were recovered and are preserved today in the reservation wing in Museum Quinta das Cruzes, Funchal. 


Recuperação de um canhão de bronze do naufrágio do Slot ter
Hooge no Porto do Guilherme, Porto Santo, em 1974.
(Foto: Bill Curtsinger, National Geographic Society)

Recovery of a bronze cannon from the shipwreck of the Slot ter Hooge in Porto do Guilerme, Porto Santo in 1974.
(Photo: Bill Curtsinger, National Geographic Society) 



Parte do espólio recuperado pelo mergulhador belga Robert Sténuit em 1974. National Geographic Society.

Part of the objects recovered by Belgian diver Robert Sténuit in 1974. National Geographic Society.



Interpretação do resgate de Lethbridge na ilha do Porto Santo em 1724.
(Desenho de Pierre Mion, National Geographic Society)

Interpretation of Lethbridge's rescue on the island of Porto Santo in 1724.
(Drawing by Pierre Mion, National Geographic Society) 




Ilustrações a partir de gravuras numa caneca gravada, contemporânea de Lethbridge, com mapa do sítio de naufrágio e o barril de mergulho utilizado nos resgates subaquáticos.

Illustrations from prints engraved in a mug, contemporary of Lethbridge, with a map of the wreck site and the diving barrel used in underwater rescues.


GPS:



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Ladeira dos Zimbreiros - Calheta


Video/Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=jP9GTcKODJY&hd=1



PT:
A Ladeira dos Zimbreiros é uma das maiores e mais antigas do concelho da Calheta. Este percurso foi, durante anos, das poucas ligações entre a freguesia da Fajã da Ovelha e a do Paúl do Mar. É um velho caminho calcetado que, em ziguezague, desce a encosta até à foz da Ribeira das Galinhas, ali mesmo junto ao mar.


Logo no início da descida, podemos encontrar um dos pontos altos deste percurso, o Miradouro do Fio.
O Miradouro do Fio é um local privilegiado para desfrutar a paisagem oeste da vila do Paul do Mar. O nome advém de no miradouro ter sido instalado noutros tempos um Fio de Carga, que servia para transportar mercadorias que abasteciam a freguesia da Fajã, evitando assim que as pessoas subissem a íngreme ladeira com enormes cargas às costas.



Felizmente, o antigo Fio e as ruínas do armazém que o mantinha, estão relativamente preservados, o que aumenta em muito o valor do Miradouro.Começando a descer a Ladeira dos Zimbreiros o Miradouro fica a 10 minutos de distância, mas para aqueles que têm mais tempo, capacidade física e gostam de caminhadas aconselha-se a descida pela Ladeira até à Vila do Paúl do Mar, sem duvida um percurso muito bonito e agradável.



Muitos outros motivos vai encontrar para muitas paragens. Olhando para o alto vai poder ver os poios recortados que espreitam de lá de cima, dos Prazeres. Continuando, os pouco mais de 2 quilómetros que permitem ultrapassar o desnível de cerca de 350 metros podem tornar-se cansativos, mas valem bem a pena. A população local tem como tradição efectuar esta descida por altura do S. Amaro.

A vegetação que encontra ao longo da descida dos Zimbeiros inclui-se na chamada vegetação típica do litoral. Além das plantas introduzidas, vai poder encontrar alguns exemplares de Cila-da-Madeira (Autonoe madeirensis), que nesta altura do ano poderão exibir, ainda, as suas 'espigas' roxas que despertam a curiosidade dos passantes.


EN:
The Zimbreiros Slope is one of the largest and oldest in the municipality of Calheta. This route was, for years, one of the very few links between the Fajã da Ovelha and Paúl do Mar. It is an old paved road that zigzags down the slope to the mouth of the Ribeira das Galinhas, right there by the sea.



Early on in the descent, we can find one of the highlights of this route, the Fio (Wire) Viewpoint.
The Fio Viewpoint is a prime location to enjoy the west landscape of the village of Paúl do Mar. The name comes from the cargo mechanism that was once installed on the viewpoint, which served to transport goods that supplied the village of Fajã da Ovelha, thus avoiding people go up the steep hill with huge loads on their backs.



Fortunately, the old wire and the ruins of the warehouse used for maintenance, are relatively preserved, which greatly increases the value of this viewpoint. Starting down the Slope of Zimbreiros the viewpoint is only 10 minutes away, but for those who have more time, are physicaly capable and enjoy hiking it is advisable to descent this trail till the village of Paúl do Mar, undoubtedly a very nice and pleasant route.

You will find many other reasons for a lot of stops. Looking upward you will be able to see the terraces used by farmers peeking from above, in Prazeres. Continuing, the just over 2 kilometers that allow overcoming the unevenness of 350 meters can become tiresome, but are well worth it. The local tradition is to do this descent during the Saint Amaro festivities.



The vegetation found along the descent of Zimbeiros is included in the so called typical coastal vegetation. Besides the introduced plants, you will be able to find some specimens of Scylla-of-Madeira (Autonoe madeirensis) that at this time of year can display also their purple flowers that attract the curiosity of passersby.



GPS:


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Cascata/Poço do André - Ribeira do Porco

POÇO DO ANDRÉ - RIBEIRA DO PORCO 
N 32º49.105, W016º58.063



- Total: 2,2km

- Tempo/Time: 1h15m

PT:
Este trilho irá te conduzir ao longo da Ribeira do Porco. Este curso de água nasce na Boca das Torrinhas (1430m) e é uma das mais caudalosas da ilha. A origem do seu nome é desconhecida mas deve-se provavelmente à importância destes animais para a subsistência dos locais. De acordo com o arrolamento do gado de 1893 haviam na freguesia cerca de 4060 porcos.
O percurso tem o seu início no caminho real, mais precisamente na ponte junto ao antigo engenho de açucar da Ribeira do Porco. 
No final do penoso percurso terás como recompensa a bonita cascata do Poço do André. 

- A dificuldade desta percurso depende do caudal da ribeira. Analisa as condições e não arrisques.
- Não existe trilho. Deverás improvisar, tendo de atravessar várias vezes a ribeira.
- O percurso deverá ser feito apenas com boas condições climatéricas.
- Deverás levar água e comida, roupa e calçado apropriados (roupa extra para o caso de te molhares).
- A utilização de um bordão é recomendada.




























EN:
This track will guide you along the Ribeira do Porco (The Pig's River). This stream originates in Boca Torrinhas (1430m) and is one of the most torrential in the island. The origin of its name is unknown but is probably due to the importance of these animals for the livelihood of the locals. According to the enrollment of cattle in 1893 the parish had about 4060 pigs.
The route starts in the royal path, more precisely on the bridge next to the abandoned Ribeira do Porco Sugar Mill.
At the end of the arduous journey as a reward you will have the beautiful Poço do André waterfall.

- The difficulty of this track depends on the flow of the stream. Analyze the conditions and don't take risks.
- There is no trail. You have to improvise, having to cross the river several times.
- You should only do this walk with good weather conditions.
- You should bring water and food, clothing and appropriate footwear (extra clothing in case you get too wet).
- The use of walking poles is recommended.

GPS:





quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Levada das Faias - Boaventura


A Levada das Faias, também referida, no Plano Regional da Água, como Levada da Silveira da Boaventura, tem início na Ribeira do Porco, próximo do sítio do Lombo do Urzal, e estende-se até ao extremo oeste, acima do túnel rodoviário do Arco de São Jorge, passando antes pela Fajã do Penedo. A levada está transitável mas não possui protecções. Algumas passagens são estreitas e escorregadias. A área de maior dificuldade é na cascata da Ribeira do Fojo (N 32° 47.534 W 016° 58.081) onde terá de passar agachado, utilizando as laterais da levada, ou preferencialmente descalço dentro da levada. Poderá descer até à base da cascata para poder vê-la na sua totalidade. Na madre da levada, poderá subir alguns metros na ribeira para encontrar poças com profundidade suficiente para um bom mergulho. 
Poderá combinar esta levada com a Levada dos Tornos que passa no mesmo lado do vale mas a uma altura superior.











Levada das Faias, also referred to in the Regional Water Plan as Levada da Silveira da Boaventura begins at Ribeira do Porco, near the population of Lombo do Urzal, and extends itself to the west through Fajã do Penedo until it reaches the lands above the road tunnel of Arco de São Jorge. 
The path is in reasonable conditions but lacks protections. Some passages are narrow and slippery. The most difficult area is in Ribeira do Fojo Waterfall (N 32° 47.534 W 016° 58.081) where the passage has to be accomplished crouched with the feet inside the water channel (or at its edges). You can descend to the base of the waterfall to be able to see it entirely. At the source of the levada you can climb some meters in the river to find ponds deep enough for a good swim.
You can combine this route with Levada dos Tornos that passes on the same side of the valley but at a higher level.

Lombo do Urzal-Levada das Faias-Túnel para o Arco de São Jorge: 11km-3h30
Fajã do Penedo-Levada das Faias-Lombo do Urzal: 5km-2h
Lombo do Urzal-Levada das Faias-Fajã do Penedo-Levada dos Tornos-Lombo do Urzal: 18km-7h

GPS: 
Faias + Tornos:

Faias:

sábado, 19 de setembro de 2015

Ameixieira - Ribeira do Pico - Ribeira Brava


Distância Total / Total Distance: 10,3 km

Tempo / Time: 3h30 (a pé / walking)

GPS:



A Ribeira do Pico nasce aos pés do Pico Grande e junta-se ao curso da Ribeira Brava na zona da Serra d'Àgua. É aqui no centro Serra d'Àgua, mais propriamente na rotunda, que se pode efectuar o desvio para a estrada que acompanha o percurso da Ribeira do Pico em direcção à Ameixieira.

Os primeiros metros são possíveis de fazer com um carro comum. Após passar pela Levada do Norte, a estrada vai alternando entre terra batida e cimento e é apenas recomendada a veículos todo o terreno. Este é um percurso simples que oferece um olhar sobre os campos cultivados com os típicos palheiros e uma paisagem fortemente marcada pelos picos que rodeiam esta área.

Para além de se cruzar com a Levada do Norte, este percurso tem também ligação ao Caminho Real da Encumeada (PR12).


English:

Pico Ribeira is born at the feet of Pico Grande and joins the course of Ribeira da Serra d'Àgua. Here in the center of Serra d'Àgua, more specifically on the roundabout, you can make the detour to the road that follows the route of Ribeira do Pico towards Ameixieria.

The first meters are possible to make on a regular car. After passing through the Levada do Norte, the road interchanges between dirt and concrete and is only recommended for off-road vehicles. This is a simple path that offers a glimpse into the cultivated fields with typical barns and a landscape strongly marked by the peaks that surround this area.

In addition to intersecting with the Levada do Norte, this route also links to the Caminho Real da Encumeada (PR12).

Cascatas do Lombo




Total: 1,2km, 30 minutos

Em pouco mais de 600m passamos do alcatrão da Via Expresso para uma área onde a Natureza está intocada. Pelo meio e para que a transição seja suave, iremos caminhar por entre pequenos palheiros e terrenos cultivados onde a vinha é dominante.
Todo o percurso até a ribeira é feito numa vereda em boas condições e sem qualquer perigo.
Os últimos metros serão percorridos dentro da ribeira.
O sinal GPS é fraco nesta área. Sobe um pouco até veres a cascata de 170m.
Os mais audazes poderão subir um pouco mais para ver a cascata de 100m que se encontra à direita da maior.
Evita fazer este percurso à noite, quando as condições climatéricas não são as melhores e quando o caudal da ribeira for demasiado elevado.
Procura sempre respeitar os agricultores, as vinhas e o ambiente.


English:

Total: 1,2km, 30 minutes
In just over 600m we go from the Express Highway's tarmac to an area where nature is untouched. Between both and so that the transition may be smooth, we will walk among small barns and cultivated land where the vineyard is dominant.
All the way to the river is done on a footpath in good conditions and without any dangerous areas.
The last meters will be done within the stream.
The GPS signal is very weak in this area. Go up a bit and look for the 170m waterfall.
The more daring explorers can climb a bit more to see the 100m waterfall that is located on the right side of the bigger one. 
Avoid doing this walk at night, when the weather conditions are not the best and when the flow of the river is too high.
Always respect the farmers, the vineyards and the environment.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Vereda da Vigia - Porto Moniz

Distância Total / Total Distance: 800m 

Tempo / Time: 30m

GPS:


Vídeo / Video:




História / History: 





Pouca gente sabe mas é um facto.

Toda a gente associa a pesca da baleia ao Caniçal mas a primeira “fábrica” existiu na foz da Ribeira da Janela e não no Caniçal.

A instalação da primeira armação baleeira na Madeira deu-se em 1940, com a chegada à Madeira dos primeiros baleeiros e das primeiras baleeiras vindas dos Açores e com construção de um “traiol” (Designação dada a estações de processamento rudimentares, que permitiam a extracção do óleo pelo meio de panelas de grande dimensão, assentes sobre fogo directo. Estas estações eram frequentemente desprovidas de rampas para varagem dos animais) localizado a Este da foz da Ribeira da Janela, no concelho do Porto Moniz.


Só no início de 1941 é que se deram os primeiros abates que ocorreram na
zona Norte e esses animais foram transformados em óleo no referido “traiol”.

Em 1942 foi construída mais um “traiol”, desta vez no Caniço, mais concretamente no calhau do Garajau, esta construção visava aumentar a capacidade produtiva da armação baleeira e em poucos anos levou ao abandono do primeiro.

No fim da década de 40 foi iniciada a construção da fábrica do Caniçal, que substituiu o “traiol” do Garajau. Esta construção veio aumentar a capacidade produtiva da Empresa Baleeira da Madeira, por se tratar de uma unidade fabril muito mais moderna e melhor equipada.

O sucesso desta actividade baseou-se na construção de uma rede de vigias que, posicionadas em zonas costeiras altas, permitiam uma cobertura integral da costa da Ilha da Madeira, bem como uma cobertura parcial dos mares das Desertas e Porto Santo. Desta forma a ilha da Madeira possuía 8 vigias, sendo uma delas no Pico da Cruz (No complexo militar do RG3, em S. Martinho) e outra na Ponta do Garajau (Abaixo da estátua do Cristo Rei, no Caniço). Esta rede completava-se com 2 vigias na Deserta Grande. 1 no Bugio e 2 no Porto Santo. Estes edifícios davam abrigo aos homens que sondavam o mar em busca dos “espartos” (Termo importado dos Açores, para designar o sopro característico dos grandes cetáceos).

A caça atingiu o seu auge neste arquipélago na década de 50 e 60, com o pleno funcionamento das já referidas instalações fabris.


Nos anos setenta, com o crescimento do movimento internacional para a defesa das baleias, houve uma interdição de comercialização dos produtos extraídos destes animais por alguns países, que até então eram os principais compradores da produção madeirense, nomeadamente os Estados Unidos da América, a Inglaterra e a França. Essa interdição conduziu ao fim voluntário da baleação no arquipélago, que cessou em 1981.


A partir de 1986, o Decreto Legislativo Regional Nº 6/86/M tornou as águas em redor do Arquipélago da Madeira, até às 200 milhas, numa espécie de santuário para baleias, golfinhos e outros mamíferos marinhos, nomeadamente para o raro lobo-marinho.


Desses tempos na Ribeira da Janela ainda restam alguns resquícios. Desde logo a vigia das baleias e a vereda que lhe dá acesso, no Porto Moniz. A “vigia” está estrategicamente localizada para poder observar a maior área de mar. Foi, noutros tempos, o local escolhido para a observação da passagem de cetáceos.

Quando era visto alguma baleia, o funcionário da vigia emitia sinais para o Porto saindo de imediato os pescadores para a sua captura. A baleia era depois rebocada para o calhau da Ribeira da Janela e esquartejada. A cozedura para fazer o azeite era feita com lenha das serras da Ribeira da Janela ali levada por gente da Ribeira da Janela que tirava algum proveito económico da actividade.

Também ainda restam vestígios (poucos) da velha “fábrica”. Para além das memórias orais de, hoje, velhinhos que se lembram da "fábrica", nalguns poios da beira mar (sobretudo Contreiras, Quebrada do Mar e Enseada) era frequente fazer de ossos de baleia estacas para suportar a latada das vinhas.

As vértebras das baleias eram usadas para bancos de cozinha.

O Museu da Baleia situado no Caniçal, narra toda a história da caça à baleia decorrida no arquipélago da Madeira. Os aspectos da biologia e da protecção das baleias e golfinhos são abordados na exposição contribuindo para a sensibilização de todos para a necessidade de preservar estes animais.



English:

Few people knows it but it is true.

Everyone associates whale fishing to Caniçal but the first "factory" existed at the mouth of Ribeira da Janela and not in Caniçal.

The installation of the first "factory" in Madeira took place in 1940 with the arrival of the first whalers to Madeira and the first whaleboats coming from the Azores and the construction of a "traiol" (name given to rudimentary processing stations, which allowed the extraction oil by means of large pots, put on direct heat. These stations were often deprived of animal beaching ramps) located east of the mouth of the Ribeira da Janela, in the municipality of Porto Moniz.

It was only in the early 1941's that the first killing occurred in the north and these animals were processed into oil in that "traiol."

In 1942 one more "traiol" was built, this time in Canico, specifically in the pebble beach of Garajau, this construction was intended to increase the productive capacity and in a few years led to the abandonment of the first.

At the end of the 40s the construction of the factory in Caniçal was started, which replaced the"traiol" in Garajau. This construction has increased the productive capacity of the Whaling Company of Madeira, because it was a plant much more modern and better equipped.



The success of this activity was based on building a network of lookouts who were placed high in coastal areas, allowing a full coverage of the coast of Madeira, as well as a partial coverage of the seas of Desertas and Porto Santo. Thus the island of Madeira had eight lookouts, one of them in Pico da Cruz (In the RG3 military complex in São Martinho) and one in Ponta do Garajau (Below the statue of Christ in Caniço). This network was completed with two lookouts in Deserta Grande one in Bugio and two in Porto Santo. These buildings gave shelter to the men who scanned the sea in search of "espartos" (term imported from the Azores, to designate the characteristic breath of large cetaceans).

The game peaked in the islands in the 50s and 60s, with the full operation of the aforementioned plants.



In the seventies, with the growing international movement to defend the whales, there was a ban on marketing of products derived from these animals by some countries, which until then were the main buyers of Madeira production, including the United States of America, England and France. This prohibition led to the voluntary end of whaling in the archipelago, which ceased in 1981.

Since 1986, the Regional Legislative Decree No. 6/86/M made ​​the waters around the archipelago, up to 200 miles in a kind of sanctuary for whales, dolphins and other marine mammals including the rare monk seal.


From these times in Ribeira da Janela few remnants remain. Only the whales lookout and the path that gives access to it in Porto Moniz. The lookout is strategically located in order to observe the largest area of sea. It was, in other times, the site chosen for the observation of the passage of cetaceans.

When a whale was seen, the man in the lookout emitted signals to the Port and the fishermen immediately left for their catch. The whale was then towed to the pebble beach in Ribeira da Janela and quartered. The cooking to get the oil was to made ​​with wood from the mountains of Ribeira da Janela and carried by people of Ribeira da Janela that took some profit of that economic activity.



There are also still traces (few) of the old "factory." In addition to the oral memories of old men who remember the "factory", some lands by the sea (especially in Contreiras, Quebrada do Mar and Enseada) used to make stakes out of whale bones to support the vines trellis.

The vertebrae of whales were used for kitchen stools.

The Whale Museum located in Caniçal, narrates the history of whaling elapsed in the archipelago of Madeira. Aspects of biology and protection of whales and dolphins are covered by the exhibition helping to raise awareness of all to the need to preserve these animals.

         


The best places to stay in Madeira

Feel like a local, find great places to stay and win a bonus for your first visit!

Ajuda a nossa página / Help us maintain this page

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Videos

Activities in Madeira